O Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Amazonas (IFAM) tem como missão promover com excelência educação,
ciência e tecnologia para o desenvolvimento da Amazônia. Sua visão é tornar-se
referência nacional em educação, ciência e tecnologia. Seus valores são
pautados na ética, cidadania, humanização, qualidade e responsabilidade.
O IFAM vinculado à Rede Federal de Educação Tecnológica, durante toda sua
existência vivenciou diversas mudanças. A história do Ifam se divide em
seis fases:
- · Escola de Aprendizes Artífices
- · Liceu Industrial
- · Escola Técnica de Manaus
- · Escola Técnica Federal do Amazonas;
- · Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas;
- · Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas
Em 23 de setembro de 1909, o presidente da República, Nilo Peçanha, por meio do
Decreto n° 7.566, criou as Escolas de Aprendizes Artífices que tinham como
finalidade principal ministrar o ensino prático e os conhecimentos necessários
aos menores que pretendiam aprender um ofício.
Em uma casa residencial, no bairro da Cachoeirinha, a Escola de Aprendizes
Artífices de Manaus teve seu início, no dia 01 de outubro de 1910, com apenas
33 alunos internos, dentre eles crianças pobres e oriundas do interior do
Estado do Amazonas. Eram oferecidos os cursos de sapataria, marcenaria,
tipografia e desenhista.
Devido à falta de instalação própria, a Escola de Artífices de Manaus mudou
várias vezes de endereço, instalando-se na Penitenciária Central do Estado,
onde funcionou durante doze anos (1917-1929) e posteriormente, no Mercadinho da
Cachoeirinha.
A Segunda Guerra Mundial trouxe mudanças e levou o Brasil à era industrial. A
Escola de Aprendizes Artífices se adequou às transformações da época e
modificou seu perfil de ensino. Em 1937, o Liceu Industrial, por meio de novas
experiências pedagógicas, passou a oferecer cursos voltados para o setor
industrial.
Durante o Governo de Getúlio Vargas, no chamado Estado Novo, a Escola ganhou
finalmente seu espaço definitivo. O Interventor Federal Álvaro Maia doou a
Praça Barão de Rio Branco para que a escola fosse instalada.
Em 10 de novembro de 1941, inaugurou-se o atual prédio, situado na Avenida Sete
de Setembro, passando, em 1942, a ser chamada de Escola Técnica de Manaus. Em
1959, foi denominada de Escola Técnica Federal do Amazonas (Etfam). O atual
prédio abriga hoje o Campus Manaus Centro.
Pelo Decreto Presidencial em 2001, a Etfam passou a ser chamada de Centro
Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet), já que todas as Escolas
Técnicas do Brasil transformaram-se em Centros Federais de Educação
Tecnológica, passando a partir de então oferecer cursos superiores de
tecnologia e licenciaturas.
No dia 29 de dezembro de 2008, o Presidente da República, Luís Inácio Lula da
Silva, sancionou a lei nº. 11.892, que criou 38 Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, concretizando assim, um salto qualitativo na
educação voltada a milhares de jovens e adultos em todas as unidades da
federação. A partir desta data, o Cefet passou a ser chamado de Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.
O Instituto, estruturado mediante integração do Centro Federal de Educação
Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e São
Gabriel da Cachoeira, atualmente é composto por dez campi: Manaus Centro,
Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari, São Gabriel da Cachoeira,
Presidente Figueiredo, Maués, Parintins, Lábrea e Tabatinga.
O Instituto Federal do Amazonas é uma instituição
que possui natureza jurídica de autarquia, integrante da Rede Federal de
Ensino, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira,
didático-pedagógico e disciplinar definidas em estatuto próprio, está vinculada
ao Ministério da Educação, e é supervisionado pela Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica (Setec).